terça-feira, 18 de novembro de 2008

"BLINDNESS"


Já vi!! Surgiu um convite inesperado na sexta-feira e fui ver o filme, senão provavelmente teria esperado pelo DVD, já que nos dias que correm tenho feito mais sessões de "home cinema". Mas foi uma agradável ida ao cinema com uma querida amiga!
O que achei do filme? Simplesmente genial, gostei imenso. Não li ainda o livro, portanto sabia o básico da história - uma cidade em que surge uma epidemia de cegueira. Penso que terá sido melhor para mim não ter lido ainda o livro, assim não existiam expectativas que pudessem ou não ser correspondidas.
Adorei todo o desenvolvimento da trama, a forma crua como o filme demonstra o instinto humana de sobrevivência, aquele que só surge em situações de crise. Situações que nos permitem conhecer a verdadeira essência de cada pessoa e trazem à superfície o seu lado mais obscuro.

Depois de vermos o filme, eu a e minha amiga tivemos uma breve discussão sobre o que tínhamos achado, enquanto caminhávamos para o carro. Ela achou algumas cenas muito exageradas, mas eu pelo contrário, achei-as perfeitas. Provavelmente as condições extremas demonstradas no filme como a quarentena com a total falta de condições humanas nunca chegaria a acontecer, pelo menos no nosso mundo ocidental, mas não nos esqueçamos que não assim há tanto tempo seres humanos do mundo desenvolvido foram capazes das maiores atrocidades da História, durante o holocausto. Assusto-me ao relembrar estas coisas, especialmente porque quero acreditar que para além desse lado obscuro, todos os seres humano têm uma face de bondade e altruísta, mas será que tenho razão...

2 comentários:

Dive disse...

Fiquei curioso, parece porreiro.

Gostei do blog, vou voltar!;)

Beijinhos

... Henrik ... disse...

Todos nós temos um pouco de cegueira, desespero, maldade, bondade, altruísmo, egoísmo... A situações da nossa Vida é que definem no bom e no mau, do mesmo género que um cozinheiro condimenta o prato que está a fazer.

Se calhar é por isso k somos o que somos, porque temos de tudo em quantidades diferentes e nos torna únicos.

É preciso passarmos por provações para podermos definir o nosso carácter.