sábado, 21 de novembro de 2009

Rammstein!


Sei que prometi escrever este post há muito tempo, mas realmente, ultimamente tempo é coisa que tem escasseado cá por estes lados. A pós-graduação (talvez especialização) está a ser muito mais exigente do que eu estaria à espera. Juntando a isso o facto de eu trabalhar por turnos e estar ainda a adaptar-me à nova casa e novas funções de "dona de casa", tem sido uma verdadeira aventura. Na verdade, tenho ali uns 500 artigos a olhar para mim, à espera de serem lidos, mas vão ter de esperar porque neste momento a blogosfera chama por mim e eu já ando com saudades.


Então estão vocês desejosos de saber como é que eu, a Tanya Sunshine que é toda "peace and love", que adora Ben Harper e sons mais "soft" foi parar aos Rammstein. O D. já me tinha feito o convite com argumentos do tipo "é um espectáculo brutal, vais adorar e até vais passar a gostar da música". Fiquei com curiosidade, mas aquilo não parecia ser de todo o meu género e então recusei o convite, mas já com a intenção de lhe oferecer os bilhetes no aniversário que era precisamente na semana do concerto. É verdade, decidi sair da minha "zona de conforto" e descobrir então porque é que tanta gente gostava daquela banda.


Chegado o dia, confesso que até estava um pouco nervosa, nem sabia bem o que devia levar vestido, será que pareceria mal levar uma camisola rosa choque. Estava tontinha, era o que era! O pavilhão atlântico estava esgotado, claro que a cor dominante das vestimentas era o preto, mas havia lá todo o tipo de pessoas, desde o grupo de motoqueiros austríacos, até aos grupos de jovens adultos vestidos de forma muito banal e socialmente aceite. E lá estava eu no meio deles, sem saber bem o que esperar. Em primeiro lugar, cheguei à conclusão que a maior parte dos fãs de Ramstein medem todos mais de 1,70m, dificultando muito a minha visibilidade, até me posicionar na plataforma dos técnicos de luz e som, onde finalmente consegui vislumbrar o espectáculo. Confesso que fiquei surpreendida e não com a qualidade do espectáculo, que já era esperado, mas sim com a qualidade musical. A voz do vocalista é qualquer coisa de espantosa que consegue preencher todos os recantos do pavilhão. Tenho a certeza que se ele não fosse vocalista daquela banda, seria cantor lírico, só podia com um vozeirão daqueles. O espectáculo, claro foi muito bom, com pirotecnia e um cuidado muito especial na cenografia que lhes é característico.


Foi uma noite diferente, mas gostei muito. Às vezes é bom sairmos do nosso casulo e conhecermos um pouco mais o mundo. Ajuda a não criticar aquilo que não se conhece!

1 comentário:

Pp_FANTASMA disse...

Foi verdadeiramente um CONCERTO!
Onde é que andavam os motoqueiros austriacos?
Ks